
trama

“Nós somos o futuro. Uma inevitabilidade evolutiva. Os verdadeiros herdeiros da Terra.”
O Brasil nunca foi um marco ou referência sobre política quando comparado a outros países, tanto de primeiro, segundo ou terceiro mundo. A lei não é cega somente para aqueles que atuam no topo da hierarquia alimentar da sociedade, a baixa sociedade tende a sofrer com o peso direto da lei sem relutar. Não seria diferente aos mutantes, cujo foram caçados e mortos desde o inicio da república, expondo a fraqueza em aceitar aquilo que é diferente e incompreendido.
Deixando a diferença de lado e exaustos de lutarem de maneira pacífica ou agressiva pelos seus direitos, a diferença entre os subnúcleos mutantes foram deixados de lados e todos passaram a agir em união pela própria sobrevivência, cansados de perdas e mortes excessivas nas mãos de um governo que relutava em aceita-los como membros da sociedade. Um dos meios para isso foi o estabelecimento de uma nação para mutantes em Krakoa. Porém, reunir mutantes do mundo todo em uma mesma localidade não é o bastante. É preciso o reconhecimento deste lugar. Para isso, o Professor X ofereceu para os países que reconhecerem Krakoa o fornecimento de remédios feitos a partir de uma planta nativa da ilha. Essa droga é capaz de aumentar a expectativa da vida humana em até 5 anos e curar diversas doenças.
Quando os Estados Unidos da América aceitou os termos de Krakoa, diferentes regiões do globo passaram a aceitar o país mutante como um polo político e independente, acolhendo as solicitações com ou sem influência psíquica de Emma Frost, e naturalmente uma aliança se expandiu pelo globo versatilizando as leis e direitos dos mutantes em suas terras. O Brasil, ao lado de Madripoor, Latveria, Russia , Venezuela e Honduras, recusou o acordo por razões políticas. Já o Irã, Coréia do Norte, Santo Marco e Terra Verde recusaram por razões ideológicas. Wakanda, por sua vez, recusou o acordo por não precisar dos medicamentos. Outros países do continente africano como Azania, Canaã e Quênia recusaram por estarem economicamente ligados à Wakanda. Automaticamente tornando os países que negligenciaram o acordo como adversários em potencial
caca mutante

Quando Krakoa declarou rivalidade aos países que ficaram contra seus acordos, alguns países reclusos se tornaram grandes reagentes diretos a comunidade mutante que vivia em suas terras. Ainda mais brutal que os demais, sob posse de um Governo genocida, o Brasil tomou a frente de uma caçada sangrenta a todos aqueles que despertaram ou manifestam seus poderes abertamente, executando os mutantes sem um julgamento ou tempo de responderem em lei.
A chacina instalada em terras tupiniquins despertou a fúria do Conselho Silencioso que enviaram três das figuras brasileiras de seu país para refugiar e salvar as vidas dos seus enquanto havia tempo. Comunidades de protesto tomavam as ruas pró-mutantes, entretanto, eram brutalmente contidas pelas forças milicianas controladas pelo atual presidente, assim como a imprensa era silenciada de maneira abusiva. Sem esperança, as famílias dos mutantes passaram a fugir pelo país em busca de refúgio em terras intercaladas as leis de Krakoa, visando salvar seus familiares da opressão sangrenta que o governo os havia sentenciado.
Na Amazônia, um refúgio se manifestava diante da semente da Flor da Krakoa plantada em meio a densa floresta tropical por Roberto da Costa, o Mancha Solar. Quando a tríade mutante enviada para salvar os mutantes chegaram no Brasil, a flor se expandiu criando uma Oásis conhecido como Um pedaço do Paraíso pelos mutantes e secretamente a tríade passou a divulgar a localização em códigos esculpidos numa linguagem própria de Krakoa, o Krakoan. Enviados em formas de textos temporários ou mensagens telepáticas, grupos abrangentes de refugiados ao lado de seus familiares passaram a migrar para o Norte do país em busca de refúgio e segurança, fundando assim a primeira civilização de Krakoa em terras Brasileiras. Embora o refúgio tivesse ligação ao país mutante, algo impedia que seus portais de conexão se abrissem em comunhão, evento este desconhecido tanto para o Conselho Silencioso quanto para os mutantes locais ali.
Os movimentos massacrantes do Brasil passou a ser mal visto pelo mundo inteiro, gerando comoção até mesmo da ONU, embora não tivesse aplicado intervenção alguma para deter a caçada aos portadores do Gene-X. Embora os fatos de refúgio fossem constantes, muitos perdiam suas vidas a caminho do Oásis, enquanto outros tinham sucesso. Grupos passaram a ser criados e enviados para diferentes estados das terras brasileiras visando salvar o maior número de mutantes do governo que eles conseguiam, enquanto uma manutenção genética era feita sobre o portal desativado que ligava a Krakoa. Aos que conseguiam refúgio, eles estavam a salvo, mas até quando?